Falta menos de um ano para a Peugeot Citroën do Brasil (PSA) comemorar duas décadas de produção fabril no país.

Afinal, foi em 1º de fevereiro de 2001 que a marca inaugurou sua unidade de Porto Real, no Rio de Janeiro, para produção, à época, do Peugeot 206 e do Xsara Picasso.

Mas a verdade é que o lado Peugeot do conglomerado já poderia estar em festa bem antes, uma vez que a presença da marca no Brasil ultrapassou as quatro décadas de idade.

Isto mesmo: em 1977, a Peugeot desembarcou no Brasil, mas não para vender automóveis, e sim – veja só – bicicletas!

As bicicletas, produzidas em Montes Claros, Minas Gerais, eram veículos 100% nacionais, além, claro, de 100% Peugeot, embora se chamasse Almec – nome em referência à sociedade da Cycles Peugeot com a Hermógenes Ladeira, de Minas Gerais.

Eram, as bicicletas Peugeot brasileiras, uma plena referência à marca francesa, tanto que carregavam o tradicional emblema do leão, além do slogan, que era “produzir bicicletas como quem fabrica automóveis”.

Àquela época, os carros da marca ainda não eram mundialmente conhecidos, muito em razão das barreiras de importação que existiam, no entanto a fama da Peugeot, como fabricante de veículos, já havia corrido o mundo.

Infelizmente, a fábrica de bicicletas da Peugeot não durou muito em solo brasileiro, em razão de problemas com a sociedade da marca francesa com os brasileiros da Hermógenes Ladeira.

No entanto, as bicicletas da Peugeot entraram para a história como o primeiro artigo veicular da marca francesa a ser comercializado no Brasil.

E detalhe: com a mesma excelência, qualidade e estética com que os carros da marca, hoje, desfilam no país.